PETROBRAS ANUNCIA AUMENTO DE 4,4% NO GÁS DE COZINHA


No acumulado do ano, o GLP 13 Kg acumula queda de 5,2% em relação a dezembro de 2017, informou a estatal. Os novos preços entram em vigor nesta quinta-feira, 5.
Pelo levantamento de preços da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão de 13 kg ao consumidor no Brasil é de R$ 68,28, sendo o maior preço de R$ 115,00 e o menor de R$ 50,00.
O gás de cozinha começou a ter reajuste trimestral em janeiro deste ano, “para suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico”, disse a Petrobras na época.
Em nota no seu site, a empresa apontou como motivos o ajuste à alta da cotação internacional do GLP, que subiu 22,9% entre março e junho, período em que a desvalorização do real frente ao dólar foi de 16%.
Segundo a Petrobras, o impacto ao consumidor brasileiro seria maior do que o concedido, mas foi diluído pela combinação entre o período de nove meses usado como base para o cálculo do preço, conforme definido na metodologia anunciada em janeiro, e do mecanismo de compensação que permitirá que eventuais diferenças entre os preços praticados ao longo do ano e o preço internacional sejam ajustadas ao longo do ano seguinte, conciliando a redução da volatilidade dos preços com os resultados da Petrobras. 
Fonte: Noticias da Lapa.

ZIKA PODE ELEVAR RISCO DE ABORTO ESPONTÂNEO, SEGUNDO PESQUISA


A pesquisa publicada nesta segunda-feira, 2, na revista Nature Medicine revelou que 26% das macacas infectadas com zika no início da gestação tiveram aborto espontâneo ou deram à luz bebês natimortos, mesmo sem apresentarem nenhum sintoma
Um estudo internacional feito com primatas sugere que muitas mulheres podem ter perdido seus bebês durante a gravidez por causa da zika, sem saberem que estavam infectadas com o vírus.
Segundo os autores, até agora, estudos feitos com humanos só haviam medido o número de abortos em mulheres que apresentavam sintomas da doença. Um deles, realizado no início deste ano, mostrava que 6% das mulheres infectadas e analisadas pelos cientistas abortaram, enquanto 1,6% teve bebês natimortos. O aborto espontâneo ocorre quando o bebê é perdido antes de crescer por 20 semanas no útero. Depois desse período, considera-se como natimorto.
De acordo com a autora principal do estudo, Dawn Dudley, do Centro Nacional de Pesquisa em Primatas de Wisconsin (EUA), a conclusão tem importantes implicações para as mulheres grávidas infectadas pelo vírus. “A perda da gestação ocorre com mais frequência em primatas infectados do que nos animais que não foram expostos ao vírus”, disse.
Os resultados, segundo ela, aumentam a preocupação em relação à perda de gestações associadas à zika em humanos, que pode ser mais frequente do que se pensava. A cientista afirma que os estudos feitos até agora com humanos têm resultados muito limitados por se basearem só nas infecções sintomáticas. “As mulheres participam desses estudos justamente porque têm sintomas da zika, mas sabemos que mais da metade das pessoas infectadas pelo vírus não apresentou nenhum tipo de sintoma.”
O estudo, feito com 50 macacas de diversas espécies, também teve participação de outros cinco centros de pesquisa em primatas e de dez universidades americanas. Durante a gestação das macacas infectadas por zika, os cientistas monitoraram o progresso dos animais por meio de ultrassom, para detectar os batimentos cardíacos do feto, amniocentese – um método diagnóstico que envolve a drenagem do líquido amniótico – e exames de sangue.
Nos laboratórios americanos, os cientistas puderam controlar o tempo e o método de infecção de uma maneira que seria impossível em estudos com humanos, segundo Dawn. Com isso, foi possível monitorar o progresso da infecção nos animais e em seus fetos.
Microcefalia
Para outro dos autores, David O’Connor , da Universidade de Winsonsin-Madison, os resultados podem indicar que o aborto e os bebês natimortos podem ser problemas ainda mais recorrentes, entre as mães infectadas com zika, do que os defeitos congênitos como a microcefalia. “Nesse caso, vamos precisar reconsiderar o que sabemos sobre o zika.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER CRESCE 8% NA BAHIA


Os relatos são inúmeros e acontecem, pelo menos, em uma em cada três delas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Dois destes casos de violência contra a mulher chamaram a atenção nesta terça-feira, quando vieram a tona, por se incluírem no rol das mais de 3.195 ocorrências registradas pela Polícia Civil até junho deste ano. Em Itabela, cidade que fica distante 700 km de Salvador, no Sul baiano, Orlando Pereira dos Santos é suspeito de ter incendiado a casa onde a ex-mulher estava morando e que pertencia ao pai dela. Eles estavam separados há três meses e ele não aceitava o fim do relacionamento. Por sorte, no momento do ocorrido, não havia ninguém no local.
Já em Teixeira de Freitas, no Extremo Sul, um caso ainda mais bárbaro. A jovem Marília Gomes de Souza, de 21 anos, foi morta pelo ex-companheiro, Emanuel Ferreira dos Santos, de 32, quando estava em um ponto de ônibus a golpes de canivete. Detalhe: no momento do ocorrido, ela estava com o filho do casal, de três anos, no braço. Marília e Emanuel estavam separados há apenas sete dias. Ele foi preso em flagrante e levado para a 8ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin). A jovem foi enterrada na última segunda-feira enquanto Emanuel aguardava decisão judicial.
De acordo com a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), localizada em Brotas, Heleneci Nascimento, em comparação com o mesmo período do ano passado, o número de ocorrências registradas de violência contra a mulher aumentou 8% no primeiro semestre. O número de casos poderia ser ainda maior não fosse o fato de muitas mulheres ainda terem a mentalidade de que podem mudar o parceiro. “Eu estava em uma situação no HGE, no qual a mulher perdeu o movimento do braço após uma discussão com o marido. Ela me disse que já estava conversando com ele e que ele não faria mais aquilo. Ela ainda comentou que, na verdade, a culpa era dela, por que foi brigar com ele pelo fato de ainda estar na rua”, explicou a delegada.(Bahia economica)

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