O ministro Jorge Mussi, corregedor do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu abrir ação para investigar a compra
de disparos em massa de mensagens anti-PT pelo WhatsApp nesta sexta-feira (19).
No caso, a campanha de Jair Bolsonaro será investigada por supostos contratos
ilícitos com empresas que disparam mensagens e vendem informações
pessoais.
Mussi atendeu a um pedido do PT. No
entanto, o ministro negou o pedido de medidas cautelares feito pelos advogados
do partido. A legenda queria que houvesse quebra de sigilo e busca e apreensão
de imediato contra Jair Bolsonaro (PSL). Mussi mandou notificar o capitão da
reserva e abrir prazo de cinco dias para que ele se manifeste.
O WhatsApp também informou que abriu uma
investigação e enviou notificação extrajudicial para as agências Quickmobile,
Yacows, Croc services e SMS Market, determinando que parem de fazer envio de
mensagens em massa e de utilizar números de celulares obtidos pela
internet.