ELEIÇÃO 2018: SEXTA AGITADA NA CIDADE COM ATIVIDADES DOS CANDIDATOS APOIADOS PELOS SEUS GRUPOS.


Sexta-feira será movimentada em Itarantim, grupos apoiadores de seus candidatos à deputado federal e estadual tem agenda de atividade marcada nessa sexta (28). 

Um dos grupos é o deputado estadual Augusto Castros, que tem como liderança o advogado/ex-candidato a prefeito Eduardo Almeida (Du), os vereadores Dudu dos Tutas, Celita Carvalho, Darquinha e Gilmar Garrancho. 

Na programação da atividade, como vemos no logo de divulgação está previsto uma carreata. Um outro candidato que estará na cidade é o deputado Rosemberg, estadual e Otto Filho, ambos apoiado pelo PT e o ex-candidato a prefeito Fabio Gusmão.   

DECISÃO DO STF CANCELA TÍTULO DE MAIS DE 3 MILHÕES DE ELEITORES


O plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (26) manter o cancelamento do título eleitoral de 3,4 milhões de brasileiros — a maioria do Nordeste — que não realizaram o cadastramento biométrico dentro do prazo estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O julgamento foi finalizado em 7 votos a 2 contra o pedido do PSB (Partido Socialista Brasileiro) para que os cancelamentos fossem anulados e os eleitores, autorizados a votar.
Segundo o partido, que é acompanhado na ação por PT e PCdoB, “tudo indica que a maioria dos eleitores privados do direito ao voto é de cidadãos humildes” e que não tiveram acesso à informação para cumprir a formalidade. Por isso, ao pedir medida cautelar (urgente), o PSB defendeu que a falta de cadastramento biométrico não era razão suficiente para impedir o voto desses eleitores. O partido alega que há violação à democracia, à cidadania, à soberania popular e aos princípios da proporcionalidade e da igualdade.
O TSE, no entanto, se posicionou contrário ao pedido. Em manifestação enviada ao Supremo, a presidente da corte eleitoral, Rosa Weber, afirmou que a medida levaria ao "comprometimento do calendário eleitoral", inviabilizando a realização do primeiro turno em 7 de outubro próximo, além de gerar "elevados custos" para o "refazimento das diversas etapas do pleito". Segundo Rosa Weber, o TSE faz revisão do cadastro de eleitores "em caráter permanente".
O Brasil tem 147,3 milhões de eleitores aptos a votar este ano — em 2014 eram 142,8 milhões. Do total, 73,6 milhões de eleitores serão identificados por biometria (50,3%), o que representa praticamente a metade do eleitorado.
O cancelamento de título eleitoral atingiu 3.368.447 brasileiros entre 2016 e 2018, segundo o TSE, em 1.248 municípios de 22 Estados.
O julgamento
Durante o julgamento de hoje, prevaleceu o posicionamento do ministro Luis Roberto Barroso, relator da ação, que manteve a posição do TSE. Ele foi acompanhado por Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, presidente da corte. Os dois votos divergentes foram de Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski. Os ministros Celso de Mello e Rosa Weber se declararam suspeitos para atuar na ação e não participaram.
Para Barroso, não há inconstitucionalidade na revisão eleitoral e no cancelamento de título em caso de não comparecimento, já que não há indício de que o processo tenha sido direcionado ou que tenha causado prejuízo a grupos específicos.
"Não vejo inconstitucionalidade no modo como a legislação e o TSE disciplinaram a revisão eleitoral e o cancelamento do título em caso de não comparecimento para a sua renovação. Eu penso que o TSE demonstrou as dificuldades técnicas e o risco para as eleições há menos de duas semanas”, disse Barroso.
No voto em que acompanha o relator, Alexandre de Moraes chamou de "paternalismo no tratamento do eleitor" caso a ação fosse julgada favorável. "O eleitor tem direitos e deveres. Tem direito a ampla participação, e um único dever, o de se recadastrar quando chamado", disse. "Se a grande maioria que não se cadastraram são os mais pobres, a grande maioria que se cadastrou também são os mais pobres", declarou.
Após o ministro Edson Fachin também se declarar contrário ao pedido, os ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski interroperam a ordem de julgamento para manifestarem contrariedade com a decisão que àquela altura já vinha se desenhando na corte.
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"A meu ver é muito mais séria [essa decisão] do que possamos imaginar, porque a consequência é de gravidade maior", declarou Marco Aurélio. "Se retirar cerca de 4 milhoes de eleitores [do pleito] só por isso ou por aquilo, porque não houve notificação específica, porque deixaram de comparecer ao cartório", continuou.
Marco Aurélio e Lewandowski alegavam que metade do eleitorado ainda será identificado da forma manual, por documento com foto, e que, por isso, os eleitores que não fizeram a biometria poderia votar pelo método antigo. 
"Fachin, Vossa Excelência sabe que a diferença da candidata eleita na última eleição foi de 3,5 milhões de votos. Uma diferença dessa natureza numa eleição que já vem sendo questionada por determinados setores que eu não tenho pejo de dizer antidemocraticos, como é que vamos ficar?", questionou Lewandowski.
O relator Luís Barroso intercedeu e afirmou que "não comparecer" ao cadastramento da biometria não é o que gera o cancelamento do título. "Não comparecer à biometria nao gera perda de título. O que gera é não comparecer à revisão eleitoral quando o TRE [convoca], constatando quando há alguma irregularidade em tese", disse.
Fim do julgamento
Na sequência Luiz Fux tomou a palavra e se declarou contrário ao pedido do PSB afirmando que a biometria faz parte de um processo de aprimoramento da Justiça Eleitoral contra falsidades de eleitores e ilegalidades na votação. "Essa biometria só fez o bem. O que é surpreendente é essa ação ser proposta a apenas 10 dias da eleição, o que visa a gerar um ambiente de suspeição", afirmou o ministro.
Cármen Lúcia também se posicionou ao lado de Barroso e disse que "não há violação a qualquer um dos princípios apresentados, como violação ao direito do voto". Para a ex-presidente do STF, "voto é também dever, e se exerce nos termos da lei, e temos lei, há 33 anos, o qual tem a possibilidade de cancelamento do titulo de eleitor de quem não comparecer para recadastramento, seja antes ou na revisão eleitoral.
Marco Aurélio e Lewandowski votaram na sequência a favor do pedido de urgência do PSB e, depois, deixaram o plenário. Lewandowski chegou a sugerir que os eleitores atingidos votassem manualmente, em urna de lona, no primeiro turno, superando as dificuldades apresentadas pela Justiça Eleitoral. 
"Estará mal ferido um dos mais importantes direitos fundamentais, quiçá o principal deles, que é o de participar da vida pública por meio do voto", disse Lewandowski.
Para Marco Aurélio, estará prejudicado o "sufrágio universal" definido na Constituição Federal. Ele reiteradamente afirmou que a biometria se trata de um recadastramento, mas que o cadastro eleitoral já existe, com os nomes dos eleitores que tiveram seus títulos cancelados. Segundo o ministro, a Lei das Eleições previu a possibilidade de biometria, mas sem prever sanção. “Vamos colocar na clandestinidade esses eleitores como se não fossem cidadãos brasileiros? Vamos colocar em primeiro plano as resoluções do TSE em detrimento da Lei Maior?", disse.
Gilmar Mendes, em seguida, afirmou que a cada ciclo eleitoral uma parcela do eleitorado tem seus títulos cancelados por vários motivos, como o não comparecimento sem justificativa, e que isso não leva a questionamentos como o feito pelo PSB.
Toffoli anunciou o resultado contra o pedido do partido e manteve os títulos cancelados. O presidente do Supremo reiterou que a decisão é definitiva, não apenas com relação à medida cautelar (de urgência), mas também com relação ao mérito do pedido, o que significa que a corte não voltará a analisar a ação.


ELEIÇÃO 2018: ITARANTIM E O DILEMA DO POVO NA HORA DE VOTAR. EM QUEM?





Candidatos à deputado em Itarantim você encontra em cada esquina, uma sopa de letrinhas em meio à tantos paradoxos de uma disputa que os grupos já veem logo ali 2020. 
Mas neste paradoxo à um vaco pela cidade, um vazio e uma duvida que paira ainda na mentes das pessoas, tudo isso depois da proibição de alguns mecanismo de campanha, como carro de som e outdoors. Isso dificultou as possibilidades dos eleitores distinguir nas suas tomadas de decisão. 
Os grupos estão se desdobrando numa politica de porta-a-porta, olho-a-olho, aliás alguns podem fazer isso, outros não. 
É o que chamamos na politica de, grupos que são “pesados” e grupos que são mais "leves". Estamos na reta final de uma disputa que me parece que 2020 dita o ritmo, quem sairá vencedor? 
Hegemonicamente Itarantim teve sempre grupos oligarcas que polarizavam sempre entre dois grupos, neste pleito essa hegemonia pode ser quebrada com o surgimento de novas lideranças, talvez, novas lideranças com velhas ideias, mas já é um começo de mudança. 
Até mesmo para desmistificar que, é também importante a politica para deputado, já que muitos creem que é apenas a força motriz para a futura politica de galgar a prefeitura. Em fim, os grupos estão ai, alguns mais unidos, outros mais divididos, outros mais rejeitados por conta de suas historias sujas e assim segue a politica com sua arte de fazer o bem que as fezes esquecemos que ela é, e acabamos levando para o um efeito maléfico.  

TSE CONSIDERA CAMPANHA POLÍTICA NAS IGREJAS COMO ABUSO DE PODER ECONÔMICO E CRIME ELEITORAL


O poder de persuasão dos líderes religiosos sobre os fiéis nestas eleições está preocupando a Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro. Uma força-tarefa de fiscais tem percorrido templos e igrejas, de todas as religiões, para fiscalizar, flagrar, coibir e multar o que já é chamado de abuso do poder religioso. O objetivo, segundo o procurador regional eleitoral, Sidney Madruga, é evitar desequilíbrio na disputa, garantindo isonomia a todos os candidatos.
“Dentro das prioridades, nestas eleições, está o combate ao abuso do poder religioso. Há um monitoramento para saber se o líder religioso está pedindo votos ou distribuindo kits para determinado candidato. Esta situação já foi caracterizada pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral] como abuso de poder econômico, já que não existe a figura do abuso de poder religioso. O uso indevido e irregular, da igreja ou do templo, não deixa de ter um reflexo econômico”, destacou Madruga, conhecido no estado pelo rigor na denúncia de crimes eleitorais.
Segundo ele, os fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estão atuando em missas e cultos sem os coletes de identificação, com objetivo de juntar provas, que incluem fotos e filmagens. 
Um caso recente, flagrado pelos fiscais no final de agosto, ocorreu no Rio. “Panfletos estavam sendo distribuídos do lado de fora e, do lado de dentro, o pastor dizia que tinha um candidato, mas que não poderia falar quem era. Ele foi filmado. Isto configurou propaganda irregular, crime eleitoral.”
O procurador eleitoral explicou que o objetivo do endurecimento na fiscalização é evitar desequilíbrio no pleito. “É uma das nossas prioridades o combate ao abuso do poder religioso para garantir a competitividade entre os candidatos e a higidez [saúde] eleitoral, assim como o combate às fake news”, disse.


APÓS MORTE DE 200 JUMENTOS, JUSTIÇA PROÍBE FRIGORÍFICO DO SUDOESTE DE CONFINAR ANIMAIS ACIMA DA CAPACIDADE

A Justiça determinou que o frigorífico responsável pelo abate de jumentos de uma empresa chinesa em Itapetinga, no sudoeste do estado, não adquira e nem confine os animais em quantidade maior que a capacidade do estabelecimento. A decisão foi divulgada ontem (24).
Os jumentos pertencem à empresa Cuifeng Lin e são abatidos pelo Frigorífico Regional Sudoeste. No início de setembro, 200 animais morreram por maus-tratos na fazenda de criação da empresa.
A decisão judicial estabelece que o frigorífico não pode transportar ou receber equinos que estejam sem a Guia de Trânsito Animal, emitida pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab).
Além disso, tanto o frigorífico quanto a Cuifeng Lin deverão assegurar o bem-estar dos jumentos. Caso descumpram a ordem, as empresas poderão ter as atividades suspensas.



BOLSONARO PERDE PARA HADDAD, CIRO E ALCKMIN NO 2º TURNO, DIZ IBOPE


A pesquisa do Ibope divulgada no início da noite desta segunda-feira 24 também testou junto aos eleitores quatro cenários para o segundo turno da disputa presidencial, envolvendo os nomes de Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede). Se no levantamento anterior, divulgado na terça-feira 18, o líder das intenções de voto no primeiro turno, Bolsonaro, empatava com Haddad, Ciro, Alckmin e Marina, na pesquisa de hoje o candidato do PSL perde para o petista, o pedetista e o tucano e empata numericamente com a candidata da Rede. Quando o adversário é Fernando Haddad, Jair Bolsonaro é derrotado por 43% a 37%, com 15% de brancos e nulos e 4 % de indecisos. Em um cenário que opõe o capitão reformado do Exército e Ciro Gomes, o pedetista vence por 46% a 35%, com 15% de brancos e nulos e 4% de indecisos. Contra Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro é derrotado por 41% a 36%, com 20% de brancos e nulos e 4% de indecisos. Na pesquisa do último dia 18, ambos empatavam em 38%. Jair Bolsonaro e Marina Silva empatam, com 39% para cada. Brancos e nulos somam 19% e indecisos, 4%. No levantamento anterior, Bolsonaro tinha 41% e Marina, 36%. Os cenários desfavoráveis a Jair Bolsonaro no segundo turno podem ser explicados pelo alto índice de rejeição dele entre os eleitores, variável relevante na definição de voto na parte decisiva da eleição, quando a escolha por exclusão ganha força. O deputado é rejeitado por 46% do eleitorado, número que era de 42% na semana passada. O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 178 municípios, entre os dias 22 e 23 de setembro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-06630/2018.

ACUSADO DE ASSASSINAR IDOSO DE 71 ANOS SE ENTREGA À POLICIA.


Acusado de assassinar idoso, Walmir José Savignon de 71 anos,  Manoel Dias Ferreira o mano, se entregou à policia no começo dessa noite (24).
O assassinato aconteceu na tarde do ultimo sábado (22) na região do Racho Queimado. Mano se apresentou com advogado, mas recebeu voz de prisão por conta do mandado de prisão preventiva em aberto.




DOMINGO MOVIMENTADO EM RIBEIRÃO DO SALTO.


Domingo movimentado no distrito de Ribeirão do Salto. Neste domingo (23) a comunidade do distrito de Ribeirão do Salto recebeu algumas lideranças de Itarantim, com o objetivo de dialogar sobre alguns projetos para o distrito. A visita se deu à convite das lideranças locais, James, Paulo, Naan e Édio. Eles, reivindicaram algumas questões, pautando projetos para o distrito nas áreas esportivas, saúde e educação, segundo eles, Ribeirão passa por um momento e sempre foi, de esquecimento pelos os gestores. Estiveram presentes o advogado e ex-candidato a prefeito Eduardo Almeida (Du), o ex-vereador Marcos Peuia, Luciano da Luconte, a vereadora Celita Carvalho e demais lideranças. Ao final visitamos o campo da comunidade onde houve uma partida entre os veteranos e o time feminino do distrito.








CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL (CNBB) E TV APARECIDA REALIZAM DEBATE.


Sem a presença do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que continua internado após o ataque sofrido em Juiz de Fora (MG), e do Cabo Daciolo (Patriota), que alegou incompatibilidade de agenda, sete candidatos ao Palácio do Planalto baixaram o tom de voz e se mostraram mais calmos, com discussões e ataques leves durante o debate promovido pela Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) na TV Aparecida, na noite desta quinta-feira (20/9), no Santuário Nacional de Aparecida.

Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSol), Henrique Meireles (MDB) e Marina Silva (Rede) participaram da discussão, dividida em cinco blocos e falaram sobre temas como corrupção, educação, saúde, segurança, desigualdade social, defesa da vida e questão indígena.

O presidente da CNBB, cardeal Sérgio da Rocha, realizou a abertura do evento, afirmou que a Igreja não adota posicionamento político e que o objetivo do debate é o de ajudar os fiéis a conhecerem melhor as propostas dos candidatos. Rocha ressaltou a importância do diálogo e do respeito, especialmente na política.
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Boulos citou o Papa Francisco para falar da questão da moradia. Segundo ele, o país precisa de "teto, terra e trabalho". O candidato do PSol defendeu a realização de uma reforma política e, se eleito, disse que revogará a reforma trabalhista. Ele ainda reafirmou o compromisso com a causa das mulheres e prometeu acabar com a desigualdade salarial de gênero. "Basta proibir empréstimos em bancos públicos para empresas que fazem tal prática." Boulos defendeu também a federalização de uma lista suja do trabalho infantil, a desmilitarização da polícia e a descriminalização das drogas. "É preciso ter coragem de enfrentar o sistema que lucra com a violência. O verdadeiro comando do crime organizado não está em nenhuma favela. Está muito mais perto da Praça dos Três Poderes", disparou.


Corrupção

Haddad defendeu o fortalecimento das instituições que combatem a corrupção. "Precisamos ter uma Controladoria, uma PF e um MP fortes e apartidários." Outro aspecto, segundo o petista, é favorecer os mais pobres. "Os programas desenvolvidos ao longo de 12 anos de governo Lula foram muito importantes", disse. Haddad afirmou ainda que, caso seja eleito, revogará a reforma trabalhista. No quesito sistema tributário, ele afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "fez uma das maiores reformas tributárias às avessas do país ao colocar o pobre no Orçamento pela primeira vez".

Álvaro Dias, por sua vez, atacou Haddad e o partido: "Você vem para essa campanha como porta-voz da tragédia, representante do caos. O PT se transformou na filosofia do fracasso, na crença à ignorância, o arauto da intolerância". Ele ressaltou que é essencial a mudança do sistema de governança. "É corrupto e incompetente. É um balcão de negócios. A causa maior dos problemas que estamos vivendo. O Brasil não alcançará índices de crescimento se este sistema prevalecer." Segundo ele, sua primeira providência será substituir o "sistema de segurança corrupto". 

Já Ciro Gomes, do PDT, afirma que o enfrentamento da corrupção no Brasil precisa ser aperfeiçoado. "Precisamos dar exemplo no combate aos malfeitos. Os últimos 20 anos de democracia fracassaram por causa da fragmentação partidária, marcada pelo clientelismo e o fisiologismo dos cargos públicos." Sobre a situação da saúde pública no Brasil, em especial a falta de remédios,  Ciro Gomes afirmou que há dois problemas na área: distribuição de remédios e a falta absoluta de acesso a especialistas e a exames mais sofisticados. Em relação à economia, ele criticou que o PT esteve no poder por 14 anos e não tributou lucros e dividendos. "Eles querem matar o carteiro para o povo não ler a carta. O grande pacto do PT com o PSDB nunca permitiu mudar o sistema de tributação brasileiro." 

Desemprego

Sobre o desemprego, Meirelles, do MDB, culpou o crescimento da dívida pública, que provocou o aumento da inflação. "Uma das heranças do governo da Dilma. Agora, começou o trabalho de reação. Enquanto estive no Ministério da Fazenda, criamos 2 milhões de empregos, mas é necessário muito mais", citou ele, prometendo criar 10 milhões de vagas em quatro anos. Em relação ao aumento da criminalidade e dos assassinatos, Meirelles afirmou que a segurança pública tem que ser administrada com capacidade e competência e defendeu a criação de um "sistema nacional de informações". 

O ex-ministro da Fazenda questionou Marina Silva sobre a proposta de criação da CPMF, apoiada por Paulo Guedes, guru econômico de Jair Bolsonaro, citado apenas nesta parte do  debate. A candidata da Rede também alfinetou Bolsonaro, dizendo que uma suposta crise entre ele e Paulo Guedes seria um "incêndio no Posto Ipiranga". Marina lembrou o ataque a Bolsonaro e disse que ele foi vítima de uma "tragédia inaceitável".
“Vamos fazer uma reforma tributária que descentralize os recursos e que acabe com a injustiça tributária", disse Marina Silva, antes de afirmar ser contra a volta da CPMF. Ela ainda ressaltou o combate ao feminicídio. "As mulheres são vítimas de todo e qualquer tipo de violência. Isso é inaceitável."

O tucano Geraldo Alckmin (PSBD) defendeu que o enriquecimento ilícito seja tipificado como crime e se disse favorável à reforma trabalhista. Ele afirmou ainda que o alto número de desempregados é "herança do PT".  Alckmin afirmou que o Brasil não é apenas uma rota do tráfico de drogas, mas um dos maiores mercados consumidores de entorpecentes. "De um lado é crime e de outro, saúde pública. Dar a mão ao jovem para que ele se recupere." E promete resolver o problema com tecnologia, inteligência e gestão.  Ele afirmou que, em São Paulo, deixou o governo sem deficit primário. "Educação e saúde não estão vinculados à PEC do Teto dos Gastos. Eu vou priorizar. Eu vou investir na educação básica, no ensino infantil. Zerar a falta de vagas na pré-escola."
(CB Política)

MAIS DE 30 CIDADES BAIANAS TIVERAM REPASSES FEDERAIS BLOQUEADOS POR DÍVIDAS


Trinta e oito cidades da Bahia tiveram repasses federais bloqueados este ano causados por dívidas previdenciárias. Entre janeiro e julho, as cidades em débito com a Previdência deixaram de receber pelo menos uma parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que foi direcionada para o pagamento da dívida. Segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), ficaram retidos, em todo o Brasil, R$ 3,61 bilhões do FPM – o que corresponde a 5,3% do total repassado pela União. Das 5.568 cidades brasileiras, 663 tiveram retenção do FPM, que é a  principal fonte de receita para custeio de serviços básicos e investimentos nos pequenos e médios municípios.

Primeira vez
Outro dado levantado pela entidade demonstra que o valor do FPM retido por causa da dívida previdenciária vem aumentando nos últimos anos, passando de R$ 6,17 bilhões em 2013 para R$ 7,26 bilhões em 2017. De 2013 a julho de 2018, o total chega aos R$ 38,9 bilhões.
"O termo tem como principal objetivo articular as ações com o Crea e utilizar como subsídio a expertise da Engenharia no trabalho da nossa equipe de auditores",  Gildásio Penedo, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ao assinar um termo de cooperação técnica com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea/BA) com o objetivo de fortalecer e dar mais eficiência à fiscalização de obras e serviços públicos por parte das duas instituições
Em alta
O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5) alcançou o melhor resultado entre as Cortes baianas em gestão tecnológica, segundo dados da pesquisa sobre uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O TRT5 teve índice de 0,77, considerado aprimorado. Nacionalmente, ficou na 14ª posição no ranking geral que analisou 92 tribunais e na oitava entre os 30  de médio porte – que tem como líder o Tribunal de Justiça de Pernambuco, com índice de  0,85. Já entre as Cortes do Trabalho, o TRT5 foi o sétimo.
Avanço
Segundo melhor baiano no levantamento do CNJ, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) alcançou índice de gestão tecnológica de 0,76 e é o quinto entre as Cortes de grande porte. Com classificação satisfatória, o TRE-BA é o quarto entre os tribunais eleitorais. Segundo o CNJ, o nível de gestão tecnológica deu um salto de qualidade nos últimos dois anos. Dos 92 tribunais avaliados, nenhum foi classificado como de ‘baixa maturidade’ – índice de 0 a 0,39. Em 2016, 15 órgãos integravam este grupo. Este ano, 55 foram considerados satisfatórios (de 0,4 a 0,69) e 36 aprimorados (de 0,7 a 0,89).
Apuração
O Ministério Público estadual (MP) abriu um inquérito para investigar a suposta  construção ilegal de um prédio na Avenida Pernambuco, na Graça. A apuração será tocada pela 3ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente da Capital e foi inicialmente aberta na última segunda-feira. A denúncia foi levada ao MP por uma moradora da região em junho deste ano.
Substituto
Na região de Vitória da Conquista, um panfleto de campanha distribuído por petistas tem chamado a atenção. O material divulga os seis candidatos a deputado federal e estadual, Senado, governo e presidente. O fato pitoresco ficou para o último. Embora o candidato do PT seja Fernando Haddad, a foto que vai no panfleto é do ex-presidente Lula.
Informação: Correios.

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DIA 20: UM DIA PARA SE CELEBRAR A LUTA.