CEMITÉRIO MUNICIPAL DE ITARANTIM NUM ESTADO TOTAL DE ABANDONO.


Cemitério de Itarantim se encontra abandonado.
Para as tradições religiosas ocidentais, enterrar seus entes queridos é mais que um ato sagrado, é uma norma, e cuidar do local é também uma regra que manteve os hebreus a adotarem algumas normas em relação ao cuidado onde era enterrado a pessoa ou a tumba.
Hoje, junto com alguns moradores, que nos pediram para fazer uma visita ao cemitério municipal, constatamos como está a situação daquele local sagrado, destino de todos nós.
Não há mais espaço para enterrar os mortos, estão fazendo um processo de substituição ou até mesmo enterra um em cima do outro, a capela que era o local de rezar e fazer preces, estar caindo aos poucos, os muros tanto do lado esquerdo e direito se encontra caído servindo de pastagem de animal. As informações que temos que, a gestão passada deixou um terreno comprado, mas que por questão de documentação o terreno não pode ser acrescentado ao cemitério. Hora! O que falta para a prefeitura regularizar isso? Vão deixar que mortos sejam enterrados em cima de mortos? vão passar toda gestão sem fazer culpando a passada? Esperemos que não.
Acompanhe as fotos do abandono desse espaço sagrado.














NÓS, PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNAR. QUAL A NOSSA RAZÃO DE VIVER?


Uma imagem choca mais que muitas palavras, o que te mais comove? O choro do Neymar na copa do mundo na Rússia logo após o jogo contra a Costa Rica, ou o choro da mãe da criança assassinada por policiais no Rio de Janeiro quando voltava da escola?
Fica uma lacuna entre nós, no que mais nos comovem em tempos de copa, afinal somos incapazes muitas vezes de fazer uma reflexão em torno de tudo isso quando a seleção joga e que estamos aplaudindo os afortunados atletas que ganham milhões em seus clubes.

Uma imagem nos comove, uma mãe chora ao ver seu filho cravejado com balas no corpo e na Tevê um Neymar pós jogo se joga num gramado aos choros e com ele choramos juntos “emocionalizados” já pela nossa estrutura que o tempo nos forjou como um país do futebol que por uma janelinha mágica feita de cores e luzes adormecemos. Enquanto isso uma mãe grita no silencio de uma multidão que, aplaudindo um Brasil onde Neymar chora e depois goza de seu bel-prazer de ser de um Brasil violento onde pobres morrem todos os dias sem ninguém notar.

Mais um silencio em tempos de copa, mais um grito, mais uma mãe perde um filho e perde de forma trágica onde quem representa o estado não viu que uma criança usava uma farda de colégio, mas mesmo assim disparou contra aquele corpo que já era inerte e pobre. Com certeza iremos sorrir e nos sentir felizes com a seleção, mas iremos nos envergonhar com o nosso país que pratica seus extermínios contra jovens, mulheres e crianças da periferia deste país grande, onde uma copa vale mais que vidas, estamos num estado de total alienação que, não notamos e não nos indignamos.
Quantas mães mais irão chorar em tempos de copa?

DE FUNDO PÚBLICO À VAQUINHA, PARTIDOS SE ESFORÇAM PARA BANCAR CAMPANHA


Para um partido que já arrecadou mais de 1 bilhão de reais em recursos de campanha, o que representam 200 milhões? É em torno dessa quantidade de fundo público que as principais legendas do País deverão receber, individualmente, para bancar candidaturas ao Legislativo e ao Executivo neste ano. 
Os valores exatos foram divulgados pelo TSE na segunda-feira 18, com atraso de uma semana (http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/montante-total-do-fundo-especial-de-financiamento-de-campanha). O PMDB, maior partido em número de filiados, será o principal beneficiado, com 234 milhões de reais. Em seguida vêm o PT, com 212 milhões, e o PSDB, com 185 milhões.
O fundo público de campanha foi criado no fim do ano passado para preencher a lacuna deixada pela proibição do financiamento de campanha por pessoas jurídicas. A quantidade é, porém, significativamente menor do que os valores com que os partidos estavam acostumados a trabalhar. 
Nas eleições de 2014, que tiveram tempo de campanha maior e foram largamente financiadas com recursos privados, o PT declarou ter gasto 1,121 bilhão; o PSDB, 1,038 bilhão, e o MDB, 783 milhões.
Para Emídio de Souza, tesoureiro do PT, os recursos atuais são escassos. “Não é suficiente para uma campanha eleitoral. Mas é o que temos, e vamos trabalhar dentro disso”, diz. A vaquinha virtual para a campanha de Lula, a mais bem-sucedida até agora, arrecadou 330 mil reais em microdoações. 
Quanto irá para cada nome ainda não foi fechado, mas há uma “prioridade clara” para os candidatos a deputado federal. Após o trauma do impeachment, o PT quer manter a maior bancada da Câmara Baixa, com 61 parlamentares. “O mais estratégico agora é Câmara.” Em termos de gastos, somente depois dos deputados e da candidatura do ex-presidente Lula, atualmente preso, virão os projetos de reeleição dos atuais governadores petistas, no Piauí, Bahia e Acre.
Para Renato Ramos, advogado do MDB que atua diretamente na frente eleitoral do partido, as novas regras eleitorais criaram uma indefinição com a qual nenhum partido sabe lidar. “Ainda está muito abstrato, os partidos estão perdidos”, afirma.
“As eleições anteriores eram encabeçadas pelo PT. Ficávamos de fora do dia-a-dia em si [da campanha].” Com o histórico de apoiar outras candidaturas a presidente, o MDB teria perdido o costume de gerir seus recursos? O advogado se corrige. “O problema não é a experiência com a administração de dinheiro, é a ausência de dinheiro.”
Os 232 milhões do fundo público de campanha serão praticamente a única fonte de financiamento do partido até outubro, segundo Ramos. Ele admite que “não dá para pagar o teto de todo mundo”, mas que, sem novidades no método, o partido irá privilegiar as candidaturas ao Congresso. A princípio, trabalham com 1,5 milhão de reais para as campanhas a deputado e 2 milhões para os postulantes ao Senado.
Também como de costume, o dinheiro permanecerá entre a cúpula emedebista, mas o tempo de TV — que ainda segue em aberto, mas deverá ser o maior entre os partidos — deve virar moeda de troca para fechar coalizões nos próximos meses.
Já Sílvio Torres, deputado federal por São Paulo e tesoureiro do PSDB, acredita que dinheiro não é problema, devido ao tempo proporcionalmente mais curto de campanha. “Havia muito excesso [nas campanhas anteriores, com financiamento de empresas]. Não é difícil de se adaptar [às novas regras].”
A executiva nacional do partido pretende se reunir na terça-feira que vem para fechar uma proposta para apresentar ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Trabalham com uma “regra dos terços”: um terço do fundo para a candidatura à presidência de Geraldo Alckmin, um terço para os doze candidatos a governador e outro para os aspirantes ao Congresso. A cúpula tucana quer ampliar de 49 para 60 os seus deputados federais.
Aposta certa
Não à toa os três grandes partidos priorizem as vagas no Congresso Nacional. Com menos dinheiro para arriscar com cargos majoritários, o investimento com mais chances de eleição está no Parlamento.
“No Legislativo, isso é bem direto: quanto mais dinheiro o candidato declarou ter gasto, mais votos teve”, explica o cientista político Fernando Guarnieri, da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Os dados das eleições passadas mostram que haveria um valor mínimo para viabilizar a eleição em qualquer cargo. Em 2010, por exemplo, nenhum candidato a deputado federal se elegeu com menos de R$ 100 mil investidos na própria campanha, segundo levantamento da ONG Transparência Brasil.
Segundo Alberto Rollo Jr., advogado eleitoral, o caixa dois eleitoral já deve estar em pleno vapor a esta altura do ano — mesmo com maior fiscalização e com quatro anos de Lava Jato. O maior gargalo que permite a continuidade da prática, segundo ele, é a ausência da obrigatoriedade de registro dos gastos da pré-campanha, que já começaram.
É comum que os contratos na pré-campanha sejam fechados por fora e declarados apenas parcialmente na prestação de contas final, após o pleito. Os gastos com maketing político, que estão entre os mais volumosos, costumam ser feitos nesse esquema.  “Marqueteiro é peso de ouro [nas contas partidárias]. Na pré-campanha, ninguém tem que dar satisfação.”

NÃO DEIXE QUE NOS ROUBE O QUE É NOSSO DE CULTURA.


Para mim a época mais gostosa dos tempos festivos é o São João, essa afirmação minha é simples e acredito que a maioria concordará, é porque é o período onde reúne vários elementos da cultura nordestina e é genuinamente nordestina. Suas comidas, toda forma de produção que reúne os vários elementos da terra. é também o momento onde se celebra os três Santos festeiros, ou, como conhecemos, os Santos Joaninos ou Juninos, que são, Santo Antônio, que este abre as festas, São João e São Pedro. 
Há nisso tudo uma grande contribuição da tradição religiosa de se celebrar as festas junto com as colheitas que, antigamente se celebrava como forma de agradecer a Deus pela produção da colheita que foi boa. Essa festa é antiga, remete ao Antigo Testamento nos primeiros escritos do Pentateuco os cinco primeiros livros da Bíblia.
Conta a Lenda católica que, cristianizando o uso da fogueira, como festa pagã que era, acesa, tradicionalmente, no começo do verão europeu, teve suas origens em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel, para que Maria fosse avisada do nascimento de João Batista e auxiliasse Isabel após o parto. Isabel deveria acender uma fogueira sobre um monte, e assim o fez.
Hoje as festas Juninas tem perdido muito a sua tradição e suas características, elementos típicos deste período vem com o tempo sendo fragilizado, fazendo com que os mais jovens não conheçam e desprezem o genuíno forró da região do nordeste. Em muitas cidades neste período, vemos o verdadeiro forró ser substituído por outros elementos musicais, como axé, pagode, sertanejo e a musica brega. 
A cada ano este patrimônio do nordeste, que é nosso, perde espaços para outras musicas que cumpre uma função de desconstruir essa cultura, talvez, por falta de habilidade e percepção de quem estar a frente da promoção da festa ou a frente da pasta da cultura, que, essa tem como obrigação promover e ter uma real noção do período. 
Vimos isso aqui nas festas de Itarantim, na noite do dia 23, uma banda salvou o São João da cidade, não era a banda principal, que o principal da noite foi o cantor Sandro Lucio, que, para quem é no mínimo um pouco perceptivo não tinha nada haver com o período Junino. Precisamos de alguma forma fazer uma discussão em torno desse tema, para não deixar morrer essa cultura que, de alguma forma é nossa. 
Ainda podemos notar que, cantores da nossa cidade, os novos, como Esdras Barbosa e Nega Gy, vem trazendo nos seus respectivos repertórios a boa musica nordestina, eles sim, tem essa missão, como cantores mensageiros, de puder influenciar, de fazer os mais novos gostarem e fazer com que a boa musica Junina perpetue de geração em geração, assim o grande Luiz, o Gonzaga, ficará grato a vocês lá do alto.

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