MOVIMENTOS DO CAMPO SE UNEM CONTRA OFENSIVA DA BANCADA RURALISTA.

Os movimentos populares que integram a Via Campesina iniciaram uma campanha contra a ofensiva da bancada ruralista e do Executivo contra as políticas públicas para o campo.

As entidades elencaram 12 propostas consideradas prejudiciais para os camponeses. Entre os principais temas estão a permissão de venda de terras a estrangeiros e o corte no orçamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).








Para Alexandre Conceição, da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), as medidas demonstram que o governo não está disposto a dialogar sobre a reforma agrária.

"Precisamos denunciar e o mundo precisa saber que, apesar do aumento dos conflitos agrários, o governo está dizendo que não vai mais desapropriar terras, que vai aumentar e intensificar os agrotóxicos no campo, e liberar mais transgênicos. Cada um destes pontos estão interligados, não estão separados no ataque aos camponeses e a agricultura familiar."

A avaliação conjunta das entidades que compõem a Via Campesina é de que as ações dos parlamentares ligados ao agronegócio, e do governo golpista de Michel Temer (PMDB) têm afetado, sobretudo, sem-terra, indígenas, quilombolas e pescadores.
Os movimentos populares planejam levar o documento à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em uma audiência pública.

Além disso, os movimentos do campo, das águas e das florestas que compõem o chamado campo unitário vão organizar uma série de seminários em conjunto com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para articular ações conjuntas para o próximo ano.

Selma dos Santos Dealdina, secretária-executiva da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), afirma que o momento pede a unificação das entidades camponesas.
"A questão quilombola também passa pela reforma agrária. Nossas pautas conversam porque é o campo que está sendo prejudicado. No momento em que estamos vivendo agora, precisamos nos unir. Ou o campo se une ou vamos nos dar muito mal."

A Via Campesina Internacional é um movimento que articula diversas organizações do campo em todo mundo. No Brasil, entidades como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), o Movimento Nacional pela Soberania Popular Frente à Mineração (MAM) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) integram a rede.
As entidades ligadas à Via Campesina também vão participar da greve geral convocada pelas centrais sindicais no dia 5 de dezembro contra a reforma da Previdência, uma das medidas criticadas pelos movimentos populares no documento.


JUIZA DETERMINA SUSPENSÃO DE CAMPANHA DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

Todos os anúncios da campanha do governo federal a favor da Reforma da Previdência, intitulada "Combate aos Privilégios", deverão ser suspensos, conforme determinação da juíza federal Rosimayre Gonçalves de Carvalho, da 14ª Vara da Justiça Federal do DF.

Ao atender a um pedido de medida liminar apresentado pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), a juíza criticou o governo federal por não apresentar dados objetivos e alertou para os riscos de a opinião pública ser "manipulada" frente a um tema "tão relevante".

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que vai recorrer assim que for intimada. Para a juíza, a campanha "veicula a desinformação" ao dizer que, com a reforma, "o Brasil vai ter mais recursos para cuidar da saúde, da educação e da segurança de todos".

"A campanha não divulga informações a respeito de programa, serviços ou ações do governo, visto que tem por objetivo apresentar a versão do executivo sobre aquela que, certamente, será uma das reformas mais profundas e dramáticas para a população brasileira", observou Rosimayre, em decisão assinada na última quarta-feira (29).

Na avaliação da magistrada, com o intuito de obter apoio popular à proposta de emenda constitucional - que ainda precisa ser aprovada no Congresso Nacional -, a campanha utiliza "um determinado ponto de vista e conceito que, a despeito de nada informar, propaga ideia que compromete parcela significativa da população com a pecha de 'pouco trabalhar' e ter 'privilégios', como se fosse essa a razão única da reforma".

"A superficialidade da matéria, ademais, indica que o governo federal anuncia um déficit na Previdência Social sem esclarecer e demonstrar à população, com dados objetivos, o quantum devido e a sua origem (ou origens)", criticou a juíza.

"Verifico que também está demonstrada a urgência da medida, haja vista que a propagação diária e contínua dessa propaganda governamental gerará efeitos irreversíveis à honra e à dignidade daqueles diretamente atingidos pela mensagem nela contida", concluiu. Rosimayre ainda apontou que a propaganda não explica à população os diferentes regimes previdenciários.

"E mais, a notícia leva a população brasileira a acreditar que o motivo do déficit previdenciário é decorrência exclusiva do regime jurídico do funcionalismo público, sem observar quaisquer peculiaridades relativas aos serviços públicos e até mesmo às reformas realizadas anteriormente. Essa diretriz conduz a população ao engano de acreditar que apenas os servidores públicos serão atingidos pela mudança", afirmou a juíza.

Assim que soube da decisão da juíza o governo acionou a AGU. Alguns auxiliares do presidente Michel Temer reagiram com ceticismo sobre a suspensão e disseram acreditar que ela será derrubada rapidamente.

O governo vinha comemorando o resultado da campanha e a percepção no Planalto era de que a publicidade estava ajudando a diminuir a resistência da sociedade e dos parlamentares em relação à reforma.


Fonte: Bahia Noticias.

DISPUTA PELO O GOVERNO DA BAHIA SEGUE ACIRRADA.

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira (30) indica que o prefeito ACM Neto (DEM) mantém margem acima do governador Rui Costa (PT) na disputa pela eleição para o governo do Estado em 2018. O democrata obteve 49% e o petista 33,7%. Roberto Tadeu da Luz (PRTB) e Fábio Nogueira (PSOL) estão bem distantes na concorrência, pontuando, respectivamente 2% e 1,5%. Dos entrevistados, 7,8% disseram que não escolheriam nenhum dos candidatos e 5,9% não souberam ou não opinaram. No segundo cenário, um segundo turno entre Neto e Rui, o prefeito ainda permanece à frente, com 50,6% contra 35,8%. A distância entre eles era maior em junho: Neto tinha 58,4% (uma queda, portanto, de 7,8 pontos percentuais)  e Rui, 28,8% (uma elevação de 7 pontos percentuais). Nesta simulação, 8,2% afirmam que não escolheriam nenhum dos candidatos e 5,5% não souberam ou não opinaram. Questionados sobre a preferência entre Rui Costa e o ex-governador Jaques Wagner, o atual chefe do Executivo leva a melhor: 49,4% o preferem como candidato e 26,3% escolheram Wagner. Entre os entrevistados, 19,5% não optariam por nenhum dos dois petistas e 4,8% não souberam ou não opinaram. A pesquisa ainda avaliou o potencial eleitoral do governador: 46,6% responderam que poderiam reelegê-lo, enquanto 20,6% declararam que com certeza votariam nele. Um número maior de eleitores (29,8%) disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Apenas 1,7%, não o conhece suficientemente para opinar e 1,4% não souberam ou não opinaram. No caso de Neto, um número menor (34,7%) de eleitores declararam que poderiam votar nele, mas mais pessoas afirmaram que com certeza o escolheriam (32,3%). A rejeição é similar, com uma diferença de apenas 1 ponto percentual (30,8%). O índice dos que dizem não conhecê-lo suficientemente bem para opinar é de 1,4% e 0,8% não souberam ou não opinaram. Foram entrevistados 1.576 eleitores em 72 municípios baianos entre os dias 16 e 21 de novembro de 2017. A margem de erro é de 2,5% e o grau de confiança, 95%. 
Fonte: Bahia Noticias.

EMPREGADO INTERMITENTE PODE ATÉ PAGAR PARA TRABALHAR.

A Receita Federal divulgou nesta segunda-feira, 27, as regras para o recolhimento da contribuição previdenciária dos trabalhadores intermitentes cujo rendimento mensal ficar abaixo do salário mínimo. Esta é uma situação inédita no País que pode ocorrer com aplicação das normas previstas na reforma trabalhista. O próprio empregado poderá pagar a diferença entre a contribuição incidente sobre o contracheque e o mínimo exigido pela Previdência Social. A regra fará com que, no limite, alguns trabalhadores precisem pagar para trabalhar, caso optem pela contribuição previdenciária.

Como no contrato intermitente o empregado atua apenas quando é convocado, o salário varia conforme o número de horas ou dias trabalhados. Pela lei, deve-se receber, pelo menos, valor proporcional ao salário mínimo pela hora, R$ 4,26, ou pelo dia trabalhado, R$ 31,23. Como o valor do contracheque é base de cálculo para os encargos sociais, os trabalhadores com salário inferior ao mínimo terão recolhimento abaixo do aceito pelo INSS para a contabilidade da aposentadoria.
Diante dessa situação inédita, a legislação prevê que trabalhadores "poderão recolher a diferença" entre a contribuição calculada sobre o contracheque e o mínimo exigido pelo INSS. Quem não recolher esse valor adicional por conta própria não terá acesso à aposentadoria nem a benefícios como a licença médica.
Nesta segunda-feira, a Receita explicou que esse recolhimento extra deverá ser feito pelo próprio trabalhador com base na alíquota de 8% sobre a diferença entre o que recebe e o salário mínimo até o dia 20 do mês seguinte ao salário.

A Receita confirmou a situação que tem gerado reações no mundo sindical e político porque, no limite, é possível que o empregado tenha de tirar dinheiro do próprio bolso para trabalhar. Como exemplo de situação extrema, pode ser citada uma das vagas anunciadas recentemente: operador de caixa intermitente de uma rede de supermercados em Fortaleza, no Ceará.
Para quatro horas por dia, seis vezes por mês, a empresa oferece salário de R$ 4,81 por hora. Com essa carga horária, o salário mensal chegaria a R$ 115,44. Com este valor no contracheque, a contribuição à Previdência paga diretamente pela empresa à Receita seria de R$ 23,09. A contribuição mínima exigida pelo INSS, porém, é de R$ 187,40. Para se adequar à regra da Receita, portanto, o empregado precisaria desembolsar R$ 164,31. Ou seja, mais que o próprio salário, de R$ 115,44. Nesse caso, o trabalhador terminaria o mês devendo R$ 65,03.
Essa possibilidade aberta pela reforma trabalhista gera reações em vários setores. Entre as quase mil emendas ao ajuste da reforma, que ainda será votado pelo Congresso Nacional, algumas tentam mudar radicalmente o funcionamento da Previdência dos intermitentes. O senador José Serra (PSDB-SP), por exemplo, propõe que empregados que receberem menos que mínimo "terão recolhidas pelo empregador a diferença entre a remuneração recebida e o valor do salário mínimo" para o INSS.

Na documentação entregue ao Congresso, o senador explica que a regra prejudicará exatamente trabalhadores de baixa renda. "É demasiado duro para um trabalhador pobre, que recebe abaixo do salário mínimo, contribuir para a previdência de maneira desproporcional, com alíquotas efetivas maiores que a de trabalhadores mais ricos", diz Serra. "Avaliamos que o trabalho intermitente não pode ser uma mera formalização do bico, da precarização, com papel passado. Temos de fornecer proteção efetiva para esses trabalhadores", completa.

ATENDENDO O PLEITO DOS PREFEITOS BAIANOS (INCLUSIVE ITARANTIM)

O governador Rui Costa anunciou nessa sexta (24) em Guanambi, após uma inauguração de uma Policlínica na cidade, que vai antecipar a última parcela do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 2017 aos 417 municípios baianos.
A antecipação foi uma das demandas de pautas dos prefeitos baianos nas suas reivindicações.

A parcela que seria repassada apenas em janeiro de 2018 será paga no mês de dezembro deste ano, atendendo a um pleito dos prefeitos baianos.

A medida, que possibilita às prefeituras baianas o fechamento de suas contas públicas, também foi adotada pelo governador nos últimos dois anos.

  

'SENADO APROVA VOTO DISTRITAL MISTO'

Senado aprova voto distrital misto para escolha de deputados e vereadores.
Senado aprovou nesta terça-feira (21) – por 40 votos a favor e 13 contra – dois projetos de lei que estabelecem o voto distrital misto para as eleições de vereadores e deputados (federais, estaduais e distritais).
Os projetos, de mesmo teor, foram aprovados em conjunto. São de autoria do senador José Serra (PSDB-SP) e do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Os dois textos seguem agora para análise da Câmara.
Mas mesmo que os deputados aprovem a proposta sem mudanças e antes das próximas eleições, as novas regras não valerão para a eleição de 2018. Isso porque, segundo a Constituição, alterações eleitorais precisam entrar em vigor um ano antes da eleição seguinte.

O voto distrital misto recebe esse nome porque contempla dois sistemas: o majoritário – hoje aplicado nas eleições para presidente, governador, senador e prefeito, que valeria para as escolhas nos distritos – e o proporcional, que privilegia os partidos como acontece hoje nas eleições para deputados e vereadores.

No sistema majoritário, elegem-se os que recebem mais votos dentre todos os candidatos; no proporcional, são eleitos os mais votados dentro de cada partido ou coligação, de acordo com o número de vagas a que cada partido ou coligação tem direito.

Pela proposta, as circunscrições (estados e municípios) serão divididas pela Justiça Eleitoral em distritos.
O número de distritos será equivalente à parte inteira da metade das cadeiras disponíveis para cada função. Cada partido poderá registrar um candidato por distrito.
No caso de um estado com 9 cadeiras de deputados federais, por exemplo, as cadeiras a serem disputadas pelo voto distrital serão equivalentes a 4.
Pelo projeto, o eleitor deverá votar em um candidato de seu distrito e em uma lista ordenada de um partido. Os votos partidários determinam a distribuição das cadeiras pelo sistema proporcional.
Será eleito o candidato mais votado em cada distrito, e as demais vagas serão preenchidas pelos candidatos nas listas ordenadas pelos partidos.
Ainda segundo a proposta, os candidatos aos distritos também poderão fazer parte das listas partidárias. Dessa forma, o candidato derrotado no distrito poderá ser eleito pela lista.
Pelo relatório do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), o voto distrital será restrito aos municípios com mais de 200 mil eleitores.
“Nos pequenos municípios não se faz necessária a adoção do sistema distrital misto. A probabilidade de empates em cada distrito não é desprezível, e o eleitorado já reduzido já permite a aproximação do eleitor com seus vereadores. A criação de distritos nesses casos seria um exagero custoso”, afirmou Raupp.
Pró e contra
Defensores do projeto argumentam que o sistema distrital misto aproxima o eleitor de seus representantes, uma vez que parte das vagas será preenchida por candidatos dos distritos dos eleitores.

Eles também dizem que a proposta não enfraquece as legendas porque parte das cadeiras será ocupada pelas listas partidárias.
Além disso, os defensores do projeto dizem que a proposta pode reduzir os custos de campanha porque os candidatos nos distritos concentrariam suas campanhas nessas regiões, evitando grandes deslocamentos.
“Os custos são muito reduzidos, pois, diferentemente do que ocorre hoje no Brasil, as áreas de disputa são menores e o diálogo do candidato com o eleitor é facilitado, não só pela menor área de abrangência, mas pela redução do número de candidatos”, afirmou o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que apresentou relatório favorável à medida na Comissão de Constituição e Justiça.

Os parlamentares que se posicionaram contra o projeto argumentaram que o sistema distrital misto não pode ser instituído por projeto de lei, mas sim por Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que exige um quórum mais alto para serem aprovados.
Eles também dizem que a medida enfraquece os partidos e favorece candidatos “paroquiais”.
“Nós vamos diminuir o espaço de representantes que defendam ideias, projetos. Nós vamos fortalecer uma lógica paroquial [...]. Os grandes prejudicados são os deputados que têm votos de opinião, que defendem posições, projetos políticos”, declarou o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ).

 

  

“COISAS DE PRETO!”

Foto: Joabes. comunidade quilombola de Água Doce, Anagé/Ba.
Por: Weslei Pinha.
Lutar de forma pacifica pelo direito de igualdade racial nos Estados Unidos e receber o Nobel da Paz em 1964 é coisa de preto! MARTIN LUTHER KING JR.
Ser símbolo da luta contra o Apartheid, se tornar o primeiro presidente negro da África do Sul em 1994 e ganhar o Nobel da Paz em 1993 é coisa de preto! NELSON MANDELA
Ganhar quatro medalhas de ouro nas provas de atletismo nas olimpíadas de Berlim em 1936 e protestar contra o regime nazista de Adolf Hitler é coisa de preto! JESSE OWENS
Ser um dos maiores escritores brasileiros sem cursa uma universidade, fundar e presidir a Academia Brasileira de Letras é coisa de preto! MACHADO DE ASSIS
Lutar ao lado do esposo Zumbi pela liberdade do povo negro no Período Colonial, conquistar espaço de liderança nas lutas palmarinas e morrer durante uma batalha para defender o Quilombo dos Macacos é coisa de preta! DANDARA DOS PALMARES
Se recusar a ceder seu lugar no ônibus para um branco 1955 no auge da segregação racial nos Estados Unidos e ser presa por esse ato que posteriormente deu origem a luta antissegregacionista americana é coisa de preta! ROSE PARKS
Ganhar três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1970), ser o maior artilheiro de todos os tempos com 1281 gols, ser considerado o maior jogador da história e ser eleito por jornalistas do mundo todo Atleta do Século (1981) é coisa de preto! PELÉ
Tirar o país da sua maior crise desde a Grande Depressão (1929), ampliar o acesso aos cidadãos aos serviços de saúde beneficiando hoje mais de 20 milhões de pessoas, ser o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos e ganhar o Prêmio Nobel da Paz em 2009 é coisa de preto! BARACK OBAMA
É William Waack tem muita coisa que realmente são coisas de preto!

Weslei Pinha é Pastor da Primeira Igreja Batista de Itarantim.

20 DE NOVEMBRO, DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.

Dia da Consciência Negra. E, como sempre desde que a comemoração foi instituída no calendário oficial brasileiro, surgirão questionamentos como: por que comemorar a consciência negra, e não a branca ou a humana?
Comemoramos a consciência negra porque os negros foram oprimidos por mais de 300 anos nesse país e ainda hoje somos a população que mais sofre em todos os sentidos.
Somos 76% dos mais pobres, ou seja, três em cada quatro pessoas que estão no grupo dos 10% mais pobres são negras.
Somos a população com renda média 2,5 vezes menor que a população branca. Somos mais de 60% da população penitenciária do país.
Nossos jovens são 77% dos jovens assassinados todo ano, o que significa que um jovem negro é morto a cada 23 minutos.

Então, enquanto formos os cidadãos mais afetados pelas desigualdades do Brasil, precisaremos de um dia para lembrar que a escravidão acabou há mais de 100 anos e já está mais do que na hora de sermos totalmente integrados à sociedade brasileira.

A data faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares. Ele foi um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou para a libertação do seu povo e contra o sistema escravista.

Importância da Data e Temas

A importância da data está no reconhecimento dos descendentes africanos na constituição e na construção da sociedade brasileira.
Os principais temas que podem ser abordados nessa data são o racismo, a discriminação, a igualdade social, a inclusão do negro na sociedade, cultura afro-brasileira, dentre outros.

Como surgiu o Dia da Consciência Negra?

Durante o governo Lula, a Lei nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003, informou sobre a inclusão da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo escolar.
Nesse mesmo documento, ficou estabelecido que as escolas iriam comemorar a consciência negra:
“Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.”
No entanto, foi somente no governo de Dilma Rousseff e através da Lei nº 12.519 de 10 de novembro de 2011, que essa data foi oficializada.
Nesse documento foi criado o “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”, sem obrigatoriedade de que ele fosse feriado.
O Dia da Consciência Negra é Feriado?
Em mais de mil cidades no Brasil a data é feriado. Esse acordo foi estabelecido por algumas leis municipais e decretos estaduais, no caso de Estados inteiros.

O Dia da Consciência Negra é Feriado?

Em mais de mil cidades no Brasil a data é feriado. Esse acordo foi estabelecido por algumas leis municipais e decretos estaduais, no caso de Estados inteiros.
Alguns Estados em que todas as cidades é feriado são: Rio de Janeiro, Mato Grosso, Alagoas, Amazonas, Amapá e Rio Grande do Sul.

Quem foi Zumbi dos Palmares?

Popularmente chamado de Zumbi dos Palmares, ele foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares durante o período colonial.
Filho de escravos e nascido nesse quilombo, atual Alagoas, o Zumbi lutou para a libertação dos negros até sua morte.
Em 1695, com 40 anos, Zumbi foi assassinado pelo capitão Furtado de Mendonça e seus restos mortais foram expostos em praça pública.





Ministério do Trabalho publica lista atualizada de empregadores de trabalho escravo no Brasil

O Ministério do Trabalho publicou no último dia 27, sexta-feira, uma nova versão da lista dos empregadores autuados por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão. A divulgação ocorreu depois da publicação da Portaria do Ministério, a de número 1.129, que dificulta a fiscalização do trabalho escravo e altera as regras para a divulgação da lista. As medidas da Portaria foram suspensas através de uma liminar da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber até que o caso seja apreciado em caráter definitivo, que deve ser feito pelo plenário do STF.
O cadastro mostra que de todas as cidades brasileiras, Belo Horizonte é a que tem mais empregadores listados no mapa. Os dados apontam que só em uma empresa do ramo imobiliário na cidade, por exemplo, nove trabalhadores estão envolvidos. Já em relação aos estados, Minas Gerais é o que lidera, pois dos 131 empregadores listados, quase um terço é mineiro. O número mais expressivo é o de uma empresa do ramo alimentício, onde 348 trabalhadores estão envolvidos em trabalho análogo à escravidão. Ainda no mesmo estado há uma outra do ramo de construções e serviços, onde o registro aponta 173 trabalhadores envolvidos.
O estado do Pará aparece em segundo lugar no cadastro com o maior número de empregadores na lista. Na região, há 16 empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo. A empresa com o maior número de trabalhadores nestas condições, segundo a lista, é uma fazenda produtora de soja, localizada em uma zona rural do município de Ulianópolis, por lá existem 14 trabalhadores envolvidos. Na sequência aparece uma madeireira, também localizada em uma zona rural do estado, onde atuam 13 trabalhadores.
A lista foi divulgada na internet e os números revelam fatos ocorridos desde 2011. Com a divulgação, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) mantém o mesmo posicionamento já manifestado em nota publicada no dia 26 de outubro, na qual reitera que o país tem o dever de repudiar qualquer retrocesso ou ameaça à dignidade e liberdade da pessoa humana. Nela, a entidade evidencia “repúdio à Portaria 1.129 do Ministério do Trabalho”, pois afirma que tal iniciativa elimina proteções legais contra o trabalho escravo, outrora “arduamente conquistas, restringindo-o apenas ao trabalho forçado com o cerceamento da liberdade de ir e vir”.
Na nota, a entidade também argumenta que a Portaria permite “a jornada exaustiva e condições degradantes, prejudicando assim a fiscalização, autuação, penalização e erradicação da escravidão por parte do Estado brasileiro”. No final, a Conferência conclama a sociedade a “dizer mais uma vez um não ao trabalho escravo”.
Por CNBB.

UM ANO DE BANCO FECHADO. O QUE COMEMORAMOS?



É lamentável a população de Itarantim neste dia de hoje (10) de novembro comemorar, ops, comemorar? Ou lamentar? É isso mesmo, comemorar e lamentar um ano de Banco fechado.

Um ano de muita perda, seja na questão econômica da cidade, das pessoas e até mesmo o desgaste físico por parte de pessoas aposentadas e a classe mais pobre da cidade que se dirigiam até a cidade de Itapetinga para sacar seus recursos.
Em forma de protesto, poderíamos hoje, de forma simbólica dar um grande abraço nas estruturas do Banco do Brasil e cantar parabéns.

Durante todo este tempo parado o que exclusivamente este Banco fez foi simplesmente  emprestar dinheiro aos fazendeiros, justificando a crise hídrica no município, como a gente viu em varias matérias publicadas em sites e blogs da cidade.

Sobre a postura política, tanto do gerente do Banco, tanto dos poderes legislativo e executivo não vou aqui descrever de forma enfática de que não houve esforços, que houve, mas poderia ter sido mais enfatizado.

Quando organizaram aquela audiência publica, o senhor gerente veio e não disse nada, apenas prometeu que em setembro já estaria funcionando, já estamos em novembro e agora à promessa é que, na próxima segunda feira estará funcionando.

A população espera por este momento, ansiosa, com bolo, fogos, serpentinas e uma banda tocando canções de consolo para se comemorar depois de um ano a reabertura do banco do Brasil. Alguém já somou os prejuízos neste um ano?

UM PALCO, UM CIRCO... FICOU FALTANDO APENAS O PÃO.



Na ultima seção (07) da Câmara Municipal de Itarantim, quem esteve lá pode notar que estava armado um grande palco. 
De forma clara, um palco para desarticular vereadores de oposição que, segundo o executivo  foram os grandes responsáveis pela demissão de mais de 50 servidores contratados pela empresa que tinha ganhado uma licitação, que durante esses meses foram alvo de muitas criticas por parte da oposição. 
Segundo os mesmos é uma licitação muito alta para uma cidade como Itarantim e colocaram em xeque a idoneidade desses recursos para onde estava indo.
Mas ontem o prefeito (possivelmente) convocou esses demitidos para se fazer presente na Câmara, tudo indica para fazer pressão, houve o uso da tribuna popular por um dos representantes que foram demitidos, que, deixou claro na sua fala, ou seja, uma fala toda arquitetada, apontando quem era os grandes culpados. Os vereadores de oposição.
Um verdadeiro palco armado, arquitetado pelo executivo com uma finalidade, atacar os vereadores/as Dudu dos Tutas, Joana Darque (Darquinha) e Celita Carvalho.
É lamentável, com toda falta de dialogo do executivo e ainda querer insistir em promover a transferência de responsabilidade da falta de seu protagonismo com a política pública que, mais serve para enganar a população.
Basta ver na sua reforma, uma reforma mais do mesmo, onde apenas fez transferência de secretários para outra secretaria.





Postagem em destaque

DIA 20: UM DIA PARA SE CELEBRAR A LUTA.