“JORNAL NACIONAL”, MAIS UMA VEZ, ESCONDE AGENDA DE CAMPANHA DO PT.


Telejornal da Globo deixou clara sua estratégia de tentar diminuir a crescente popularidade do PT: deu um minuto de matéria para cada candidato e ignorou a multidão que Haddad reuniu em agenda de campanha hoje na Bahia; no lugar, repercutiu uma denúncia de improbidade administrativa contra o ex-prefeito
Na noite desta terça-feira (21), final do segundo dia oficial de campanha dos candidatos à presidência da República, o “Jornal Nacional”, da Globo, escondeu a agenda política de Fernando Haddad, vice na chapa do PT e representante do ex-presidente Lula durante a campanha. Lula lidera todas as pesquisas de intenção de voto.
Na segunda-feira (20), William Bonner já havia anunciado que o jornal não cobrira a agenda do PT pelo fato de seu candidato estar preso e que só acompanharia as agendas dos candidatos registrados no TSE e com melhor desempenho nas pesquisas. A verdade é que Lula, além de ser líder disparado nos levantamentos, está, assim como os demais candidatos, devidamente registrado na Justiça Eleitoral.
O telejornal da família Marinho, no entanto, seguiu com a estratégia de tentar diminuir a crescente popularidade do PT e ignorou o ato político de Haddad que reuniu uma multidão hoje na Bahia. Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) foram contemplados com matérias de um minuto cada.
No lugar da agenda de Haddad, o Jornal Nacional resolveu repercutir uma ação por improbidade administrativa contra o ex-prefeito aceita hoje pela Justiça de São Paulo. O vice de Lula é acusado de cometer irregularidades na construção de uma ciclovia. Em nota, a assessoria de Haddad informou que “no despacho, o próprio juiz cita as medidas tomadas pelo ex-prefeito, via Controladoria Geral do Município, como argumento para afastar culpa ou dolo”.
Em seu noticiário, o Jornal Nacional, ainda na estratégia de minimizar o PT, ignorou o detalhamento da pesquisa Ibope divulgada ontem, que aponta que o partido de Lula e Haddad é o preferido do eleitorado brasileiro.
Redação: Forum.

PGR REFORÇA NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DA PRISÃO DE GEDDEL


Geddel, o irmão dele, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, a mãe deles, Marluce Vieira Lima, o ex-assessor do emedebista Job Ribeiro e Brandão e o empresário sócio da Cosbat Luiz Fernando Machado da Costa Filho são réus no Supremo Tribunal Federal pela ocultação de R$ 51 milhões. 

Decisão é sobre ocultação de R$ 51 milhões em apartamento em Salvador
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou nesta segunda-feira (20) contra a revogação da prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima. De acordo com a defesa do emedebista, a prisão deveria ser revista depois que a 10ª Vara Federal Federal de Brasília considerou o político inocente, no caso em que ele era investigado por obstrução de justiça. A decisão foi publicada nesta terça-feira (21).
No entanto, Dodge argumentou que, recentemente, os cinco ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal reafirmaram a prisão de Geddel na ação penal que investiga a participação dele nos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das malas de dinheiro encontradas em um apartamento, no bairro da Graça, em Salvador.
“Logo, uma decisão colegiada não pode ser reformada monocraticamente. A insurgência contra ela desafia via recursal própria e única, perante a Turma, que não pode ser burlada com mero exercício de direito de petição ao relator, sob pena de completa subversão da estrutura recursal competente”, disse a procuradora no documento.
Ainda na manifestação, Dodge menciona fatos que reforçam a necessidade de manutenção da prisão do ex-ministro. Um deles é o fato de ele descumprir determinações da prisão domiciliar, concedida em julho do ano passado, pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) e, ainda, de ter continuado a prática de delitos. “A prisão foi e é necessária por uma miríade de atos gravíssimos que colocaram em risco a ordem pública e aplicação da lei penal”, defende a PGR na peça. 
Fonte: Correios.

RELATOR NO STF LIBERA PARA COLOCAR EM PAUTA DENÚNCIA EM QUE BOLSONARO PODE VIRAR RÉU POR RACISMO


O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para a inclusão na pauta da 1ª Turma da corte o julgamento sobre se torna réu o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, por racismo e manifestação discriminatória contra quilombolas, indígenas e refugiados.
A denúncia criminal contra Bolsonaro --líder nas pesquisas de intenção de voto em cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva-- foi oferecida pela Procuradoria-Geral da República em abril e se refere a uma palestra que o candidato deu no Clube Hebraica do Rio de Janeiro ano passado.
Na ocasião, na avaliação da PGR, Bolsonaro fez um discurso de incitação ao ódio e preconceito direcionado a diversos grupos, como culpar indígenas pela não construção de hidrelétricas em Roraima.
A decisão de Marco Aurélio de levar o caso para a turma significa que, do ponto de vista da instrução, a denúncia está pronta para ser julgada. Cabe ao presidente do colegiado e responsável por fazer a pauta, ministro Alexandre de Moraes, incluir o caso para julgamento da turma. A pauta da 1ª Turma de setembro, entretanto, ainda não foi divulgada.
Em manifestação nos autos deste caso, a defesa de Bolsonaro disse que, ao oferecer a denúncia, a PGR agiu com “certo oportunismo diante da campanha eleitoral que se avizinhava”. Os advogados de Bolsonaro alegam que as declarações dele não configuram o crime de racismo.

“Pelo contrário: longe de configurarem crimes, tais excertos expressam tão somente a opinião política do defendente, na qualidade de parlamentar no exercício da sua função, em diálogo mantido com o seu eleitorado”, diz a peça da defesa.
Caso Bolsonaro vire réu no STF, não há qualquer tipo de impedimento em relação à candidatura ao Palácio do Planalto. A Lei da Ficha Limpa barra candidatos condenados por órgão colegiado da Justiça e dificilmente esse caso --se se transformar em uma ação penal-- será julgado até as eleições.
(Reportagem de Ricardo Brito)

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