'A CULTURA E OS PARAQUEDISTAS QUE GESTAM ELA SEM SABER QUE RUMO OS VENTOS TOMAM'.


Saiu uma matéria no blog Alerta Itarantim ontem (24) que tinha como titulo ITARANTIM: PREFEITO FINALIZA PAGAMENTO DOS CACHES DE TODOS ARTISTAS CONTRATADOS PARA AS FESTAS JUNINAS. (risos)
Sobre a matéria, não sei e nem imagino quem a escreveu, também não sei se foi da assessoria de comunicação da prefeitura, já que lá, tem tanto que fala em nome dela que as vezes fica difícil saber quem é a comunicação com mais responsabilidade que trata desses assuntos.
Mas me chamou atenção a matéria e fiquei aqui pensando, pensando... Pensando no sentido cultural mesmo da cidade, o que será de nossos artistas pós as festas? Existe algum projeto na pasta da cultura para estes artistas? Qual de fato é o projeto da secretaria de cultura de Itarantim? Que até agora ainda não mostrou. E não vamos aqui achar que a tradicional festa junina de Itarantim (já que este ano deu oportunidade aos artistas locais) é um projeto dessa gestão, que não é, é uma festa do povo de Itarantim.
Mas eu gostaria de ver um projeto durante o ano e à longo prazo para que de fato esses artistas sejam valorizados, valorizados talvez não no sentido de garantir recursos (claro isso é fundamental) mas garantir espaços, locais onde essa galera possam mostrar seus trabalhos e fazer o que eles mais gostam, que é cantar. Afinal o que é cultura para esses caras que estão ocupando essa pasta? Quem responderia essa pergunta? Será que eles sabem o rumo dos ventos?
Eu espero que a secretaria de cultura tenha um bom projeto, só não espero muita coisa, a se ver pela coordenação que temos, que, tem muita dificuldade em dialogar com os agentes culturais do município, não tem dialogo algum com as instância maiores, como estadual e federal onde possa buscar recursos. Reúna os artistas de Itarantim, e pergunte a cada um deles, o que eles querem, eu já saberia da resposta, por isso um projeto a longo prazo é mais importante que um cachê que nem sempre o artista é valorizado como eles merecem.
Em fim, a matéria que tentou valorizar os artistas com um cachê que, depois de um mês foi acertado, teve um efeito ao contrario. Agora o que resta para eles é o que? O ocaso da falta de um projeto e oportunidades. Porque, nem sempre de cachê vive um artista. E fica a pergunta; o que esses caras entendem de cultura? Segue o vento...

VEM DE LÁ DO STF, LICITAÇÃO DE ATÉ R$ 60 MIL PARA COMPRA DE FRUTAS E VERDURAS


O Supremo Tribunal Federal (STF) deve gastar até R$ 60 mil com vegetais, frutas e produtos granjeiros nos próximos meses. 
Segundo a coluna Expresso, da revista Época, a Corte abriu uma licitação para adquirir cerca de 79 tipos de hortifrutigranjeiros. Os itens deverão ser entregues de forma parcelada na copa e no berçário do tribunal.
Poderia ser uma licitação para o pequeno produtor familiar, no entanto já sabemos quem ganha.

EX-PREFEITA DE MAIQUINIQUE, NA BA, É APONTADA PELA PF COMO RESPONSÁVEL POR ESQUEMA DE DESVIO DE R$ 1,5 MILHÃO


A ex-prefeita do município de Maiquinique, no sudoeste da Bahia, Maria Aparecida Lacerda Campos, foi apontada como responsável pela inexecução de contratos firmados com o Ministério das Cidades pela Polícia Federal de Vitória da Conquista, durante as ações da Operação Ciranda de Pedra, deflagrada nesta terça-feira (24), em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU). O G1 não conseguiu contato com a ex-prefeita.
A ação, que tem como objetivo combater crimes de desvio de recursos públicos destinados a área da infraestrutura na cidade nos anos de 2012 a 2017, apontou que a ex-gestora era responsável pela fraude que consistia, ainda, na execução parcial dos objetos dos convênios firmados com o Ministério das Cidades, pagamento por serviços não realizados e repasse de valores a funcionários públicos municipais ou pessoas a eles relacionadas.
A prefeitura, sob a gestão de Maria Aparecida, obteve contratos da ordem de R$ 3.428.183,03, dos quais R$ 1.587.619,76 está estimado como o valor do desvio com ordem de bloqueio judicial.
Além dos serviços não executados ou parcialmente executados, a investigação aponta que um grupo de quatro empresas fazia revezamento nas licitações e parte dos recursos era destinada a pagamentos de parentes e pessoas ligadas à administração municipal.
Ainda conforme as investigações, algumas dessas empresas, vencedoras de licitações recorrentes, serviam apenas de "fachada" e eram compostas por sócios "laranjas".
Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e fraude à licitação.
Operação:
A Operação Ciranda de Pedra foi deflagrada, também, em outras sete cidades da Bahia. Vinte mandados de busca e apreensão e 13 mandados de intimação foram cumpridos nos municípios de Macarani, Itapetinga, Itamaraju, Teixeira de Freitas, Jequié, Mirante e Vitória da Conquista. Os intimados estão sendo ouvidos e liberados, segundo informou a PF.
Ainda de acordo com a PF, o título "Ciranda de Pedra" traduz uma fonte de múltiplos significados. No entanto, a "ciranda" da obra de Lygia Fagundes Teles é formada por pedras, simbolicamente representando a sua dureza, a desintegração, o fechamento entre os participantes e a não aceitação de novos membros.

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